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Prendalona julietae Sousa, Elmoor-Loureiro & Santos, 2023. A. aspecto geral; B. pós-abdome.

Carapaça com ângulos posteriores arredondados, sem linhas longitudinais. Três poros cefálicos medianos, poros laterais diminutos. Ocelo menor do que o olho. Antena com espinhos 1-0-1/0-0-1. Labro com quilha arredondada e dois grupos de sétulas na margem posterior. Seis pares de apêndices torácicos; seta 1 do IDL muito curta; setas 3 e 4 do exopodito do terceiro apêndice de tamanhos diferentes. Pós-abdome 2,4 vezes mais longo do que largo, porção pós-anal truncada, com ângulo posterior agudo e projetado além da base das garras; 6-7 dentículos marginais bem desenvolvidos e com espículas; 5-6 fascículos laterais pouco desenvolvidos. Garra terminal com espinho basal curto (comprimento semelhante à largura da garra na base).  Comprimento até 0,4 mm.

Distribuição Tem sido considerada cosmopolita. No Brasil, tem-se ocorrências no Pará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Goiás, Disrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (regiões hidrográficas Amazônica, Tocantins/Araguaia, Paraná, Paraguai, São Francisco, Atlântico Sudeste e Sul).

Comentários A revisão do grupo de Alona guttata (Sinev, Sousa & Elmoor-Loureiro, 2023) revelou que estas espécies deveriam ser transferidas para o gênero Prendalona e como sugerido anteriormente (Sousa et al, 2016) que as populações brasileiras atribuídas a A. guttata pertencem a uma nova espécies, chamada Prendalona julietae. 

Carapace with rounded posteroventral corner and without evident ornamentation. Three connected main head pores, lateral ones tiny. Ocellus shorter than the eye. Antennal formula 1-0-1/0-0-1 (spines). Labral keel rounded, two clusters of setulae on the posterior margin. Six pairs of limbs; Setae 1 of Inner Distal Lobe (IDL) of first limb very short; setae 3-4 on the exopodite of the third limb with different lengths. Postabdomen 2.4 times longer than width, postanal part truncated distally and exceeding the base of postabdominal claws base level; 6-7 merged marginal denticles well developed; 5-6 short lateral fascicles. Basal spine length similar to the width of postabdominal claw base. Size: up to 0.4 mm.

Distribution: Cosmopolitan. In Brazil, it occurs in Pará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, and Rio Grande do Sul (Hydrographic Regions: Amazonian, Tocantins/Araguaia, Paraná, Paraguay, São Francisco, Southeast, and South Atlantic).

Remarks: The revision of the Alona guttata group (Sinev, Sousa & Elmoor-Loureiro, 2023) revealed that these species should be translocated to the genus Prendalona and – as suggested before  (Sousa et al, 2016b) – the Brazilian populations presumed to be A. guttata belong to a new species, named Prendalona julietae.

 

Para saber mais SINEV, A.Y, F.D.R. SOUSA & L. M. A. ELMOOR-LOUREIRO. 2023. Revision of the guttata-group of Alona s. lato leads to its translocation to Prendalona Sousa, Elmoor-Loureiro & Santos, 2018 (Cladocera: Anomopoda: Chydoridae). Zootaxa 5293 (1): 95–121. doi: 10.11646/zootaxa.5293.1.4

SOUSA, F. D. R., L. M. A. ELMOOR-LOUREIRO & S. SANTOS. 2016b. New findings of Hexalona-branch representatives in Brazil, with a description of Prenda gen. nov.(Crustacea: Anomopoda: Aloninae). Journal of Natural History, doi: 10.1080/00222933.2016.1208302

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